CAPÍTULO 2 - EU, ROBÔ? Não...
- Mario Sérgio Cortella por Fernanda Batista
- 8 de nov. de 2017
- 1 min de leitura
Quero dividir o segundo capítulo do livro "Porque Fazemos o que Fazemos"

Já acordou pela manhã de segunda, saiu para trabalhar e quando se deu por conta era sexta?
A semana passou tão no automático que nem percebeu. Se não parar para pensar passam os meses e quando se dá conta é natal.
Se eu tivesse escolha faria diferente? Porque faço o que faço? Porque sou obrigado? E se não fosse?
São perguntas que falam sobre nossa liberdade e necessidade. Segundo Karl Marx a Necessidade é o que eu não posso deixar de fazer e a Liberdade é a minha escolha. Ou você está alienado?
“Uma pessoa alienada é alheia a algo, a intencionalidade dela não está naquilo que faz, ela não tem consciência direta do que produz, está fazendo algo automaticamente.”
Fazer algo no automático leva a um processo de alienação, a perda de si mesmo, segundo Karl Marx é um trabalho que não pertence a mim e também não pertenço a ele.
Tá ai a o porque muita gente não “se acha naquilo que faz”.
Muitas empresas fazem rodizio das funções para os funcionários terem uma visão macro do processo e assim eles têm profissionais multifunções.
Há quem pense: “Se o trabalhador fosse obediente, servil, sem questionamento, apenas executasse e batesse a meta, seria muito bom”.

Graças a tantos questionamentos que não estamos mais nesta fase “O Robô” que é o escravo, faz aquilo que lhe é ordenado.
Uma pessoa consciente daquilo que faz e das razões que faz, é mais eficaz e permite que inove, faça diferente e tenha resultados diferentes.
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